Ser mulher, por vezes, é uma encruzilhada.
Mãe, esposa, estudante, profissional, ter o corpo “x”, se comportar assim ou assado… São tantas caixinhas para caber e papéis para exercer (na excelência) que satisfazer isso tudo se torna uma missão impossível.
Pior ainda, nem sempre sentimos que temos vocação para tantas funções.
O resultado mal sucedido desta empreitada costuma trazer frustração, culpa e até mesmo relações abusivas.
Meu nome é Thaís Emos, sou psicóloga e ajudo mulheres a terem mais leveza e autonomia, em uma jornada de afeto e reconexão consigo mesmas.
Eu sou a Thaís, uma goiana no Rio de Janeiro, louca por mar, mato e memes, por palavras, prosa e poesia.
Embora eu sempre tenha pretendido cursar Psicologia ou Letras, minha primeira formação foi em Direito.
Sabe aquela pressão social e uma louca vontadezinha de agradar? Elas me pegaram e eu acabei mirando em duas graduações e acertando outra.
No penúltimo período de Direito, eu estava me sentindo péssima. Muito ansiosa, fazendo estágio, matérias na faculdade, estudando para a OAB, trabalho voluntário aos sábados e uma autocobrança ferrenha me assombrando… Minha vida estava um caos.
Um dia, fiquei sabendo no estágio que meu chefe estava insatisfeito com meu trabalho. Isso fez escapulir um choro guardado há muito tempo, cheio de tristeza, impotência, culpa, frustração e impossível de controlar.
Fui para casa e depois de derramar tanta angústia acorrentada, fiquei exausta e não conseguia nem dormir. Assim, digitei “ansiedade” na internet e comecei a pesquisar mais sobre o assunto.
Foi quando iniciei minha jornada de transformação: descobri a meditação, a psicoterapia, fiz um mergulho nos meus processos internos e comecei a questionar minhas certezas e decisões até então.
Nesse momento, emergiu novamente o desejo por cursar Psicologia, que eu havia guardado seis anos antes. Ainda que eu argumentasse comigo mesma que era bom permanecer no Direito, não adiantava. Não era mais possível me enganar, eu não conseguia me visualizar trabalhando em nada naquela área.
A Thaís do final do Direito era muito diferente da Thaís que optou por ele e já não cabia mais naquele projeto profissional. Dessa forma, tomei a decisão: eu faria mais 5 anos de faculdade. Seria trabalhoso sim, mas uma vida profissional infeliz também daria muito trabalho.
Finalizei o Direito, passei na OAB e quando colei grau já estava no primeiro semestre de Psicologia. Foram 5 anos incríveis de muito estudo e dedicação.
O que acho mais bonito nesse caminho é que a Psicologia veio sobretudo como consequência do meu renascimento interno, após muitas transformações de crenças, pensamentos e sentimentos.
Na transição de cursos, algumas amigas se inspiraram no meu processo e também redefiniram rotas de vida. Isso me despertou o interesse de trabalhar especificamente com mulheres, desfazendo os nós sociais que muitas vezes nos enrolam na vida.
Esse interesse se tornou propósito durante o estágio, quando comecei a escutar mulheres e verificar o quanto esses nós são frequentes em nossos discursos, sejam no campo profissional, pessoal ou amoroso.
A sociedade nos coloca em um lugar de muita opressão, o que muitas vezes nos torna míopes para seguir na jornada da vida, dificulta a tomada de decisão e esconde nosso poder pessoal.
Hoje sou psicóloga e encontrei na perspectiva simbólica junguiana o meu norte para me aventurar no universo da psique e auxiliar mulheres em seus processos de autopercepção, facilitando a retomada dos caminhos de si mesmas.
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